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Ordenamento da Orla Costeira

O “Plano de Gestão da Orla Costeira de Cascais – Gestão de Habitat” (PGOC) surgiu da necessidade de rever a informação já recolhida no âmbito dos projetos AquaSig Cascais e Cascais Estrutura Ecológica, ligando estas duas importantes fontes documentais e definindo simultaneamente ações concretas para os problemas de conservação da natureza identificados nas várias saídas de campo realizadas no âmbito deste projeto.

O Plano de Gestão da Orla Costeira pretende o uso sustentável da zona costeira de Cascais garantindo o desenvolvimento sustentável e o ordenamento dos usos, permitindo atividades de conservação da Natureza, a fruição de bens naturais, culturais, patrimoniais e paisagísticos e novas perspetivas de lazer e turismo.

Indo ao encontro dos objetivos propostos nos dois planos de gestão ambiental, desenvolveram-se uma série de ações com vista a proteger a biodiversidade, tendo por objetivo a consolidação da gestão ativa de espécies e habitats protegidos e da generalidade da biodiversidade que suporta o sistema. 

Após a identificação dos diversos problemas e as causas associadas aos mesmos, foram definidas três grandes áreas de ação, que consistem na conservação da natureza e, consequente restauração de habitats fragmentados e salvaguarda dos mesmos, na criação de acessibilidades ordenadas para utilização do espaço natural e ainda ações de sensibilização e estratégias de comunicação. Pretende-se privilegiar a utilização pública das áreas do domínio público marítimo, na articulação dos interesses privados e locais com os imperativos decorrentes da necessidade de proteção e de conservação do litoral, numa perspetiva integrada e global.

Dado a extensão da área territorial a ser intervencionada e a diversidade de operações, a execução das ações serão faseadas e serão comunicadas à população de acordo com as fases de execução. 
 

Informação sobre o POOC - Plano de Ordenamento da Orla Costeira AQUI

Separadores

Objetivos

Foram identificados 3 objetivos para mitigação dos problemas de conservação:

  • Promover planos de recuperação de forma a restaurar os habitats fragmentados e salvaguardar áreas fundamentais para a conservação
  • Ordenar o uso do solo e atividades de lazer de forma a manter as funções dos habitats
  • Sensibilizar para os serviços prestados e importância dos habitats para a conservação


A Área Marinha Protegida das Avencas pelas suas especificidades biológicas e características de terreno, possui um plano de gestão ambiental próprio com o objetivo de:

  • Assegurar a proteção e a promoção dos valores naturais, paisagísticos, concentrando o esforço nas áreas consideradas prioritárias para a conservação da natureza
  • Enquadrar as atividades humanas na área terrestre e na área marinha através de uma gestão racional dos recursos naturais, bem como as atividades de recreio, culturais e turismo com vista a promover simultaneamente o desenvolvimento económico e a qualidade de vida das populações de forma sustentada, compatibilizando estratégias e regras dos diversos instrumentos de gestão territorial
  • Enquadrar, a sensibilização e visitação da AMP das Avencas
  • Corrigir os processos que poderão conduzir à degradação dos valores naturais em presença, criando condições para a sua manutenção e valorização
Informações
AÇÕES

As ações previstas na primeira fase deste processo são as seguintes:

1. Controlo da vegetação exótica espontânea nas arribas costeiras e margens de linhas de água – As espécies exóticas invasoras presentes nas arribas costeiras serão eliminadas, por meios motomanuais. As espécies exóticas não invasivas serão alvo de um desbaste seletivo.

2. Instalação e manutenção de espécies de flora adequadas às condições existentes (habitat ribeirinho e de arriba costeira) – As operações incluem abertura de covas, plantação de exemplares de espécies nativas e sacha e amontoa (limpeza ao redor das espécies plantadas).

3. Montagem da sinalética vertical (informativa e direcional), a ser colocada na zona costeira de Cascais – Esta sinalética inclui 21 placards informativos sobre a biodiversidade local e 18 placards de sinalética direcional.

Mais informação AQUI

ÁREAS DE INTERVENÇÃO