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Gestão do arvoredo de dois parques urbanos municipais

 

Parque Urbano do Outeiro da Vela e Parque Urbano da Abóboda 
No âmbito dos apoios à Transição Climática, e em resposta ao aviso nº.11/REACT-EU/2021, de Apoio à Transição Climática, a Cascais Ambiente apresentou uma candidatura ao POCI - Programa operacional Competitividade e Internacionalização (Compete 2020), para “Intervenções de Resiliência dos territórios face ao risco/(RE)Arborização de Espaços Verdes e Criação de Ilhas de Sombra em meio Urbano”. 

Pressupostos
Considerando que os espaços verdes urbanos que se pretendem resilientes e sustentáveis carecem de uma gestão adequada do arvoredo, que garanta criação de ilhas de sombra, que contribuam para a amenização ambiental, propõe-se a plantação de árvores em espaços verdes com elevado índice de utilização, e a gestão do arvoredo atual. 
Esta ação incide em dois parques urbanos nos quais foram instalados equipamentos de desporto e recreio ativo em áreas de clareira, com grande exposição solar que devem ser contrabalançadas com criação de áreas de sombra mais amenas. 

Descrição dos objetivos técnicos 
Pretende-se que a intervenção nestes espaços verdes atinja os seguintes objetivos: 
- Plantação de árvores e arbustos que criem ou reforcem áreas de sombra; 
- Gestão do coberto vegetal existente (estratos arbóreo, arbustivo e subarbustivo), de forma a reduzir o risco de incêndio e a fomentar o equilíbrio ecológico; 
- A proteção do solo através da sua estabilização pela introdução de vegetação adequada ao efeito; 
- Incremento da biodiversidade e da sustentabilidade através da utilização plantações com espécies autóctones; 

Locais

Local 1: Parque Urbano do Outeiro da Vela
Este Parque Urbano, com 28.000 m2, situa-se na Avenida Eng. António Azevedo Coutinho, nas Fontainhas/Outeiro da Vela, União de Freguesias de Cascais-Estoril.  

Em resultado do Orçamento Participativo de Cascais, no ano de 2012, foram ali instaladas as pistas de BTT, numa área de 9.500 m2 inteiramente reservada a este desporto.  

Na área pública deste parque urbano há um parque infantil, um ginásio ao ar livre e uma rede de caminhos com 900m de extensão, que permite percorrer todo o parque e usufruir de um miradouro com vista para a Baía de Cascais. Dispõe também de um pequeno anfiteatro, áreas de estadia e piquenique. Verifica-se agora que as áreas de pinhal deste parque, carecem de uma intervenção de gestão coordenada, com limpezas e novas plantações adequadas ao relevo existente e aos usos das diversas parcelas.  

A Estrutura Ecológica Urbana identificou a área do Outeiro da Vela como pertencente à série de vegetação do sobreiro, da qual pretendemos incluir a plantação de arbustos como Arbutus unedo (medronheiro), Myrtus communis (murta), Pistacea lentiscus (aroeiras), Rhamnus alaternos (sanguinho das sebes) etc. A nível arbóreo vão ser usadas as espécies nativas Quercus suber (sobreiro), Pinus pinea (Pinheiro Manso), em reforço da vegetação natural aqui existente. 

Local 2: Parque Urbano da Abóboda
Situado na Estrada da Conceição da Abóboda, Freguesia de S. Domingos de Rana, este parque urbano com 14.000 m2 foi reconvertido numa área desportiva e de recreio infantil como projeto vencedor do Orçamento Participativo de Cascais de 2016. 

Na área de matos, à cota mais elevada, onde apenas existem trilhos de pé posto nos quais se pratica corta-mato, serão plantadas árvores para criar contrariar a “ilha de calor”  que se forma neste terreno descoberto. O ensombramento tornará a área mais aprazível modelando o vento e a temperatura, ao mesmo tempo que irá aumentar a infiltração de água no solo. 

O estudo da Estrutura Ecológica Urbana identificou esta área como pertencente à série de vegetação do Carvalho-cerquinho. Assim as espécies a usar incluem: Quercus faginea (carvalho-cerquinho), Olea europaea var sylvestris (Zambujeiro), Pinus pinea (Pinheiro-manso), Ceratonia síliqua (alfarrobeira), e Prunus dulcis (Amendoeira). As árvores ornamentais como as Olaias (Cercis siliquastrum) e Casuarinas (Casuarina equisetifolia), serão usadas considerando as suas características estéticas e a capacidade de melhoramento dos solos. 

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