CONTACTOS
Fale connosco
800 203 186
Em rede

Está aqui

Cascais BioUrbe

 

BIODIVERSIDADE EM MEIO URBANO E SERVIÇOS DE ECOSSISTEMA 
Vasta, complexa e importante, a biodiversidade, definida como a diversidade de formas de vida, participa de forma sinérgica no funcionamento dos ecossistemas, assegurando numa escala global a nossa sobrevivência e bem-estar. 
A biodiversidade tem ganho também maior destaque dentro das áreas urbanas pelo seu contributo para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. As várias espécies frequentemente presentes dentro das zonas urbanizadas desempenham várias funções e geram bens e serviços ecológicos, bastante valorizados e apreciados.  
A vegetação, por exemplo, capta carbono, filtra o ar e contribui para amenizar o efeito de ilha térmica dentro das áreas urbanas. Ajuda também a reduzir a erosão dos solos, e a regular o caudal nas ribeiras. Proporciona também abrigo e alimento para a Fauna. A fauna por outro lado, assegura outros serviços, destacando-se pela sua relevância, a polinização, a regulação de populações, o controlo biológico de pragas, a reciclagem de nutrientes e ainda a dispersão de sementes. 

“PORQUÊ” O PROJETO BIOURBE? 
Os espaços verdes e parques urbanos constituem importantes reservatórios de biodiversidade dentro das cidades, possibilitando a permanência de um grande número de espécies nativas, mesmo em áreas muito artificializadas.  
Contudo, estes espaços verdes oferecem frequentemente poucas oportunidades de abrigo ou recursos alimentares adequados, podendo por esse motivo beneficiar da implementação de medidas simples de gestão de habitat direcionadas para grupos-chave da fauna em meio urbano. 
A implementação destas medidas em espaço público confere também maior visibilidade às espécies contribuindo para a sua desmistificação e uma maior perceção dos munícipes relativamente à existência e importância destes animais em meio urbano, desafiando também ao envolvimento dos munícipes na sua preservação.

LOCAIS
As ações deste projeto estão a ser concretizadas em parques urbanos e outros espaços verdes com diferentes características, origens e idades, distribuídos por todo o município de Cascais.  
Nesta fase inicial o projeto abrangeu seis espaços verdes:
> Parque Marechal Carmona 
> Parque Palmela 
Parque Urbano Ribeira dos Mochos 
Parque Urbano do Penedo 
Parque Urbano Quinta de Rana
Parque Urbano Outeiro de Polima

CONHEÇA AQUI AS ESPÉCIES-ALVO DESTE PROJETO

Separadores

Objetivos

O projeto Cascais BioUrbe tem por objetivo fundamental a valorização e preservação da biodiversidade em meio urbano e dos seus serviços de ecossistema

Objetivos específicos:
Aumentar localmente a abundância e diversidade de espécies, através da implementação de medidas de gestão de habitat direcionadas para grupos-chave da biodiversidade urbana
> Aumentar o conhecimento sobre a biodiversidade presente nos parques urbanos, jardins e outros espaços verdes do concelho
> Sensibilizar os munícipes para a importância da biodiversidade em meio urbano e dos seus serviços de ecossistema
> Promover o envolvimento dos munícipes na monitorização e preservação da biodiversidade em meio urbano

Informações
Medidas implementadas

Hotéis para insetos 
Os hotéis para insetos têm o propósito de providenciar abrigo às espécies hibernantes de insetos. Dependendo dos materiais chamariz utilizados, este tipo de estrutura pode atrair diferentes tipos de insetos e outros artrópodes, que auxiliam na manutenção do equilíbrio do ecossistema. Estes hotéis vão permitir aumentar o conhecimento sobre as diferentes espécies de insetos que estão presentes nos parques urbanos onde foram implementados, dando-nos uma base de referência para as espécies que aparecem e vivem na malha urbana do concelho de Cascais.
Entre as várias espécies que podem usufruir dos hotéis para insetos destacam-se as abelhas solitárias e abelhões, as joaninhas, tesourinhas, marias-cafés e isópodes. Ver imagens

Faixas de plantas melíferas 
Os canteiros silvestres consistem essencialmente em renaturalizar pequenas áreas ajardinadas e deixá-las “ao abandono”, permitindo uma regeneração natural assilvestrada, sem qualquer intervenção, em contraste com as áreas cuidadas. Tem como objetivo principal o de atrair espécies de insetos polinizadores e providenciar-lhes alimento. Serve igualmente para percebermos quais as espécies existentes nas zonas urbanas e o que se passa com os polinizadores em geral em todo o concelho. Estas faixas de vegetação naturalizada proporcionam também recursos alimentares a outros grupos faunísticos como aves e répteis.

Caixas-ninho 
A instalação de caixas-ninho é dirigida a espécies de aves insectívoras tendencialmente arborícolas como os chapins, as trepadeiras e pica-paus e turdídeos como o pisco-de-peito-ruivo e o rabirruivo. Estas aves nidificam tipicamente em cavidades e saliências naturais, frequentemente em falta em espaço urbano devido a escassez de árvores nativas, e ao ou ao menor porte dos exemplares presentes. Esta medida vai contribuir para o estabelecimento e aumento das populações de aves que contribuem para a regulação das populações de insetos e que auxiliam no controlo de um grande número de pragas.  Ver imagens

Abrigos para morcegos 
A disponibilização de abrigos favorece o estabelecimento de morcegos em áreas com presas disponíveis, mas poucas condições de abrigo, como acontece frequentemente em áreas de floresta jovem ou em parques urbanos, com árvores de menor porte. Ver imagens