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Protocolo para a reflorestação do Pisão de Baixo

Segunda, 7 Abril 2025
Acordo de colaboração com a Fundación Repsol e Sylvestris

Na manhã desta segunda-feira, 7 de abril, foi assinado um protocolo de colaboração entre o município de Cascais, a Fundación Repsol e o Grupo Sylvestris. Este protocolo irá contribuir para a reflorestação da Quinta do Pisão de Baixo, zona que foi principalmente afetada por um incêndio rural em 2023.

Através deste protocolo, a Fundación Repsol e o Grupo Sylvestris comprometem-se a financiar a plantação de cerca de 65 mil árvores numa área de 66 hectares, de forma a reflorestar aquela área afetada pelo incêndio. Serão plantadas espécies como Pinheiro-manso (Pinus pinea) e Carvalho-cerquinho (Quercus faginea), que vão ocupar entre 70 a 75% da área intervencionada, e Zambujeiro (Olea europaea var. Sylvestris), Alfarrobeira (Ceratonia síliqua) e Medronheiro (Arbutus unedo), que vão ocupar o espaço remanescente. Através desta plantação, estima-se que resultará em aproximadamente 1.111 árvores por hectare.

Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, esteve presente na assinatura deste protocolo, reforçando a importância desta ação, uma vez que “É nossa função deixar para os vindouros algo melhor do que o que encontrámos.”

Já Nuno Piteira Lopes, vice-presidente da autarquia, realçou o papel daqueles que estiveram no terreno a proteger e preservar aquela área, enaltecendo o compromisso que o município tem com o ambiente: “Queria deixar uma palavra a todos os colaboradores da Cascais Ambiente que, após os incidentes ocorridos aqui neste território, nunca baixaram os braços e continuaram sempre aqui a trabalhar neste território de forma a poder preservá-lo, de forma a poder renaturalizá-lo. E hoje, culminando com este grande exercício, que é a plantação de mais de 65.000 árvores, para que em Cascais aquilo que é o nosso compromisso com a sustentabilidade, aquilo que é o nosso compromisso com o ambiente, seja de facto inabalável.”

Esta é uma ação que não só completa o ciclo de restauro ecológico da região, mas também contribui significativamente para o sequestro de carbono.

“Em primeiro lugar, este é um projeto que passa, enfim, da teoria à prática. Isto é estratégia, mas é a execução da estratégia. (…) É um projeto que tem futuro, é um projeto de futuro”, disse António Calçada de Sá, Diretor Geral da Fundación Repsol.

Na assinatura deste protocolo esteve ainda presente o vereador Frederico Nunes e Enrique Enciso Encinas, sócio do Grupo Sylvestris.