Na tarde de sexta-feira, dia 22, no Forte de São Jorge de Oitavos, foi exibido, pela primeira vez, o documentário Florestas Marinhas de Cascais. Produzido por Nuno Sá e Pepe Brix, o documentário Florestas Marinhas de Cascais foi produzido no âmbito do projeto de implementação da iniciativa SeaForester em Cascais com o financiamento das EEA Grants.
Para Marisa Lameiras da Silva, Diretora-Geral de Políticas do Mar (Direção Geral de Políticas do Mar, entidade financiadora), este projeto é extremamente importante, ao permitir “associar várias vertentes: a da investigação, a da ciência e ao puxar a comunidade local, todos com um objetivo comum: o de realçar a importância que estas florestas marinhas têm para a saúde do oceano e, consecutivamente, para uma economia azul sustentável”, aponta.
Já Joana Balsemão, vereadora da Câmara Municipal de Cascais com o pelouro do ambiente, refere esta iniciativa uma de “memória, mas também de futuro”. De memória, concorda Nuno Sá, um dos realizadores do documentário, já que se fala “de uma coisa que faz parte da memória coletiva das pessoas, e quando estamos a falar de ambiente, é muito raro isso acontecer”, menciona. De futuro, no sentido em que o documentário aborda, também, o projeto que se está a concretizar para as recuperar.
Numa partilha de testemunhos, histórias e memórias, este documentário realça a importância que as florestas de algas marinhas têm para a nossa sociedade. “Foi muito giro poder abordar uma temática que acaba por nos afetar a todos, desde a nossa saúde e bem-estar, à produção de oxigénio a termos peixe na nossa costa e por aí fora. É um tema que é transversal a toda a sociedade aqui de Cascais”, relata o documentarista Nuno Sá.
Até 2030, com o projeto SeaForester, Cascais tem como principal objetivo recuperar as florestas marinhas e reconstruir ecossistemas produtivos, estando prevista a restauração de 1 hectare de florestas de kelp até 2025.
Veja o documentário:
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