Já faz a separaçao dos restos de comida? O projeto de Recolha de Biorresíduos em Cascais continua em expansão para todo o concelho e já há mais de 30 mil famílias envolvidas. Uma expansão progressiva, de forma a consolidar os resultados junto da população. Dos munícipes contactados, 92% já está a separar restos de comida.
Em Cascais, contamos com equipas no terreno para sensibilizar os munícipes para a importância da separação destes resíduos que podem ser transformados em energia ou composto. Em cada casa é entregue um pequeno contentor e sacos óticos onde as famílias devem colocar os restos de comida e depois fechar este saco e colocar no lixo indiferenciado. Depois, os sacos são separados através de um leitor ótico que os encaminha para que o conteúdo seja valorizado.
A Recolha de Biorresíduos em Cascais começou em Carcavelos e, de momento, as equipas estão a completar os circuitos do Estoril, para depois seguirem para Alcabideche. Até ao final do ano, todo o concelho deverá estar abrangido.
Os resultados do balanço do projeto foram apresentados esta manhã, na conferência “O Peso dos Biorresíduos” que decorreu no Mercado da Vila, em Cascais, e que contou com a presença do Secretário de Estado do Ambiente, Hugo Polido Pires, do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras e da vereadora com o pelouro do ambiente, Joana Balsemão.
Através de análises mensais, é possível avaliar que a taxa média de biorresíduos nos sacos verdes é de 83% e os principais contaminantes são os têxteis sanitários, fraldas e embalagems PP (polipropileno – embalagens takeaway).
Esta recolha permite uma efetiva separação dos bioresíduos dos restantes indiferenciados com melhor performance económica e ambiental, além de que os munícipes podem, desta forma, depositar os resíduos a qualquer hora do dia e evita-se a colocação de mais contentores na via pública e a diminuição de voaturas de recolha em circulação.