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Raias devolvidas ao Mar na Boca do Inferno

Quarta, 3 Novembro 2021
Autarquia apoia projeto do IPMA para preservação da espécie

Avaliar a capacidade de sobrevivência de raias. Foi com este objetivo que a equipa de investigação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera esteve em Cascais para devolver três raias que estão a ser alvo de um estudo ao seu habitat.

Os três indivíduos de diferentes espécies de Rajidae, raia-pontuada (Raja brachyura), raia-manchada (Raja montagui) e raia-de-dois-olhos (Leucoraja naevus), com cerca de 52 cm, foram libertadas junto à boca do inferno, numa campanha que contou com o apoio da Unidade de Estratégia Municipal para o Mar.

Estas raias estão a ser monitorizadas no âmbito do projeto da Pequena Pesca na Costa Ocidental Portuguesa que pretende avaliar a capacidade de sobrevivência de espécies capturadas acidentalmente. Estas experiências pretendem reunir evidências científicas para que se possa avaliar uma potencial derrogação à obrigação de desembarque dessas espécies no âmbito da Política Comum de Pescas.

Os exemplares, capturados pelo navio Mário Ruivo, foram mantidos em cativeiro para monitorização a curto prazo e foram devolvidos ao mar para avaliação da capacidade de sobrevivência a longo prazo. Marcadas com spaghetti tags, do projeto DELASMOP da Universidade do Algarve, nas raias.

Caso capture um destes animais, deverá informar em que local e data o fez, indicando o número presente na etiqueta, para o email: sgramos@ualg.pt

Uma ação que assenta num dos objetivos da Estratégia Municipal para o Mar, visto promover o desenvolvimento sustentável do Mar de Cascais através de um equilíbrio entre a conservação de habitats classificados e a compatibilização de usos/atividades por parte da população.