Nestes oito anos de existência, o BGVA tem desenvolvido trabalhos de conservação ativa, que incluem a preservação de sementes e propagação de plantas autóctones e endémicas, por meio de ensaios de germinação, cultivo e plantações em meio natural. Nesta perspectiva, ajudar a recuperação de uma zona florestal consumida pelos incêndios surge como um prolongamento da atividade do BGVA, que assenta na sustentabilidade e conservação dos recursos naturais.
O conjunto das plantas enviado agora para a zona afectada foi selecionado de modo a permitir intervenções em vários ambientes, nomeadamente em linhas de água ou em encostas. Ao todo contabilizaram-se oito espécies diferentes: 200 sobreiros, 100 carvalho negral, 400 freixos, 50 amieiros, 50 sabugueiros, 30 salgueiros, 500 sanguinho das sebes e 20 azevinhos.
Nesta ação de ajuda à Pampilhosa da Serra foi também disponibilizado apoio técnico no desenvolvimento de ações de reflorestação ou de restauração ecológica, face à calamidade ímpar no que respeita ao impacto no ecossistema e habitats naturais, que desaparecerem por completo.
Ainda foram entregues 15 ovelhas de raça Campaniça, pertencentes ao rebanho da Quinta do Pisão. O critério para a escolha dos animais foi a idade: com apenas um ano de idade, os animais terão uma melhor adaptação ao novo local.
Já anteriormente, em junho, tinha sido enviado para a Pampilhosa da Serra cerca de 3 toneladas de feno proveniente da Quinta do Pisão para apoio na alimentação do gado.