Bateram à sua porta para lhe entregar sacos verdes e um pequeno contentor? Se já tem estes itens, já pode começar a separar os restos de comida.
As equipas da Cascais Ambiente estão a sensibilizar os munícipes para esta separação, através de uma campanha porta a porta onde explicam o projeto e entregam os equipamentos necessários para a separação dos resíduos orgânicos.
Neste momento, em Cascais, já há mais de 11 mil famílias a fazer a separação dos restos de comida em sacos óticos.
Esta terça-feira, Joana Balsemão, vereadora com o pelouro do Ambiente na Câmara Municipal de Cascais, acompanhou as equipas no terreno, onde ajudou a explicar ao munícipes a importância desta recolha que vai ser obrigatória em Portugal a partir de 31 de dezembro de 2023.
Como funciona?
Os munícipes de Cascais recebem em casa um contentor de 7 litros, um rolo de sacos verdes e informação sobre o que são os biorresíduos. Os restos de comida, as sobras da preparação das refeições, os alimentos degradados passam a ser colocados no saco verde. Depois, o saco verde deve ser fechado e colocado no contentor dos resíduos urbanos indiferenciados, o mesmo contentor onde se coloca o lixo comum. Os sacos verdes são recolhidos pelos habituais camiões da Cascais Ambiente em simultâneo com os sacos pretos e levados para a Tratolixo onde, através de um separador ótico na central de triagem e tratamento, os biorresíduos serão separados e reaproveitados para a produção de energia.
A expansão da Recolha de Biorresíduos em Sacos Óticos insere-se numa estratégia de gestão dos resíduos urbanos em Cascais pensada para alcançar a meta de preparação para reutilização e reciclagem de 60% em 2030. Ao fluxo de biorresíduos recolhido em co-coleção, a Cascais Ambiente quer juntar me breve outros materiais como os têxteis e os têxteis sanitários.