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Dia Mundial da Árvore na Quinta do Pisão

Segunda, 21 Março 2022
Lançamento iTree e evolução do Plano de Paisagem PNSC

Há um novo projeto ligado às árvores de Cascais. O iTree foi apresentado esta segunda-feira, 21 de março, Dia Mundial da Árvore e Internacional das Florestas. Técnicos, autarquia e envolvidos encontraram-se na Quinta do Pisão para celebrar a efeméride e assistir ao lançamento e apresentação do iTree e a um ponto de situação do Plano de Paisagem do Parque Natural Sintra-Cascais. Decorreu ainda uma visita à Lagoa Grande, onde estão em curso ações de plantação, e uma pequena paragem no local onde estão os cavalos sorraias.

Projeto iTree | Ver aqui

Inseridas em espaço urbano, as árvores contribuem para a qualidade de vida da população com impactes positivos ao nível da melhoria da qualidade do ar, redução da temperatura, aumento da humidade, promoção da biodiversidade, mitigação das alterações climáticas, valorização patrimonial e paisagística, entre outros. Mais do que exemplares botânicos, as árvores constituem peças fundamentais da infraestrutura verde, prestando um conjunto de serviços benéficos a quem usufrui da cidade, residentes e visitantes, benefícios esses que contribuem para a qualidade do ambiente urbano e que é necessário quantificar e valorizar.

Ao todo foram avaliadas mais de 15.000 árvores, medidas 2600 e identificadas mais de 130 espécies.  O projeto foi desenvolvido em cooperação com o Instituto Superior de Agronomia (ISA) com o objetivo de desenvolver estudos especializados no âmbito da gestão do arvoredo urbano, incluindo a quantificação dos serviços de ecossistema que proporcionam as árvores de arruamento do município de Cascais, como o sequestro de carbono, a remoção de poluentes atmosféricos e efeitos hidrológicos.

Plano de Paisagem PNSC | Ver aqui

O parque está a mudar e as alterações são cada vez mais visíveis. Continua em marcha a implementação do plano de paisagem num processo multidisciplinar que pretende reduzir o risco de incêndio, restaurar a floresta mediterrânea, promover a biodiversidade e tornar este território mais resiliente e adaptado às alterações climáticas. A prática de fogo controlado, a herbivoria com cavalos selvagens, burros e corços fazem parte de todo este processo de “rewilding”, ou renaturalização, que pretende ajudar a natureza encontrar o seu equilíbrio.