Com um total de 15 parceiros o projeto, que será desenvolvido em oito cidades europeias, consiste no desenvolvimento e teste de tecnologias de mapeamento de soluções de climatização com recurso a energias renováveis, ou seja trata-se de uma plataforma informática que permite fazer uma análise custo/benefício e um planeamento de redes de distribuição climática. Assim, o objetivo principal do Thermos é fornecer os métodos, dados e ferramentas que permitam um sofisticado planeamento, de forma rápida e económica, do sistema de energia térmica de um determinado território.
“Em Cascais estamos preocupados com as alterações climáticas, estamos muito preocupados com o papel que nós temos nesse grande flagelo mundial. Queremos sempre procurar formas de reduzir a nossa pegada carbónica” salientou Joana Pinto Balsemão, vereadora da Câmara Municipal de Cascais, que procedeu à abertura dos trabalhos.
A Cascais Ambiente participa no projeto europeu Thermos, que vai permitir transformar o planeamento urbano rumo à mitigação das alterações climáticas em Cascais. Para João Dinis da Cascais Ambiente: “o projeto Thermos tem como principal objetivo ajudar as cidades a fazerem o melhor planeamento energético para as habitações e infraestruturas”.
A ideia é ajudar os munícipes e outras entidades a encontrar soluções coletivas de climatização, mais eficientes para as suas habitações ou infraestruturas com recurso a energias renováveis, permitindo a redução das emissões de CO2 e o contributo para o combate às alterações climáticas. As ferramentas tecnológicas, desenvolvidas pelos parceiros europeus e que serão replicadas em Cascais, permitirão fazer mapas com base em características demográficas, urbanas, tipologia de construção, bem como padrões climáticos locais, com as melhores soluções de climatização coletiva.
“Hoje temos aqui uma oportunidade de dar um passo muito concreto na área da eficiência energética. Por um lado trata-se de uma ferramenta que permite procurar soluções energéticas. Por outro lado existe uma transferência de competências, ou seja, os técnicos da Câmara vão adquirir valências para de forma eficiente puderem usar essa ferramenta” acrescentou Joana Pinto Balsemão. AQ