Esta iniciativa veio confirmar o posicionamento de Cascais como um município ativo no estudo dos impactes dos fenómenos climáticos e na disseminação de boas práticas, além de contribuir para a seleção de oportunidades de financiamento. Cascais continua a trabalhar com o profundo conhecimento da vulnerabilidade face às alterações climáticas no futuro, em sintonia com os horizontes estabelecidos na cimeira internacional (2050 e 2100).
O acordo de Paris veio “reconhecer a necessidade de reforçar os conhecimentos, tecnologias, práticas e esforços de comunidades locais (...) para enfrentar e responder às alterações do clima, e estabelece uma plataforma para o intercâmbio de experiências e partilha de melhores práticas em matéria de mitigação e adaptação de uma forma holística e integrada”, lê-se no documento.
Em termos globais, a COP 21 veio estabelecer um novo acordo climático mantendo o objetivo de aumentar a temperatura global a não mais do que de 2 ° C acima da era pré-industrial, e referindo, pela primeira vez, que devem ser feitos todos os esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5 ° C. O documento também estabelece um objetivo de redução para zero emissões, na segunda metade do século.
A cada país será solicitado que faça uma revisão das suas contribuições para estes objetivos de cinco em cinco anos, a partir de 2020. Já as cidades e comunidades locais são consideradas agentes de mudança onde se alicerça a liderança tecnológica para a qualidade de vida dos habitantes com a adoção de estilos de vida mais sustentáveis.