Apesar da pandemia, os dados mostram que os resíduos indiferenciados recolhidos em 2020 baixaram 2,1%, enquanto a quantidade de resíduos recicláveis separados pelos munícipes aumentou 2% no mesmo período, sendo que o fluxo do plástico foi o que mais cresceu, com 3%. Tal mostra que os munícipes continuaram a fazer a separação dos seus resíduos e que nunca parou a recolha de qualquer um dos fluxos.
Estes indicadores estão em linha com o preconizado na legislação nacional: redução da produção de resíduos e aumento dos fluxos de resíduos recicláveis – papel/cartão, plástico e metal, e vidro.
Os resultados mostram que Cascais está a fazer o caminho correto, embora a velocidade de concretização tenha abrandado em 2020 com o impacto da pandemia. Vários projetos inovadores foram implementados como previsto, mas tiveram de ser adaptados à nova realidade decorrente das regras de segurança.
A maior presença das famílias em casa (com o confinamento e teletrabalho), o encerramento de estabelecimentos comerciais, a quase ausência de turismo e a alteração no consumo terão sido outros fatores a ter impacto na forma como os resíduos são produzidos e separados, não só em Cascais mas em todo o país.
A sensibilização e mobilização da população, entre outras iniciativas em curso, continuará a ser uma prioridade em 2021.
Nota: imagem de arquivo