O simpósio, cuja cerimónia de abertura foi presidida pelo presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, prosseguiu no primeiro painel com o tema da Gestão Ambiental para a Segurança dos Cidadãos e com uma intervenção de Luís Capão, presidente da Cascais Ambiente. Destacou a importância das ações desencadeadas pela Cascais Ambiente no respeito pelo Património Natural, tendo como intervenção decisiva o envolvimento da comunidade, desafiando os munícipes a um “esforço global para combater as Alterações Climáticas”.
Para este mesmo painel, João Dinis, responsável pelo Gabinete de Alterações Climáticas e Estratégia de Energia da Cascais Ambiente, defendeu como frente de combate municipal a adoção de medidas que transformem o território local mais adaptado e resiliente às mudanças climáticas.
Uma dessas respostas é o Plano da Ação para a Adaptação às Alterações Climáticas (PAAACC), já em curso nesta autarquia desde 2017.
Neste seminário seguiu-se um programa de intervenções de investigadores desta área, professores António Lopes, Luís Dias e Paulo Barbosa do qual resulta a necessidade de uma resposta proactiva em vez de reativa face aos futuros cenários climáticos. Também a importância da aposta no aumento da literacia, como a interiorização do conceito de gestão de risco pela sociedade, como fatores determinantes.
Apresar dos cenários apontarem para uma maior frequência e intensidade de catástrofes naturais, isso não deve ser apenas observado pelo seu lado dramático: “São também momentos de oportunidade” e Cascais, como referiu no início deste Seminário: “Em Cascais somos um grupo coeso, dinâmico e reconhecido, que trabalha para mudar a nossa comunidade e o mundo”.