No Bairro de Cabeço de Mouro, S. Domingos de Rana, há um novo espaço para a comunidade. Neste sábado, 8 de março, foi inaugurada a Cozinha Comunitária da Associação Realiza, que foi remodelada e otimizada.
“A cozinha é por norma um espaço onde todos nós gostamos de criar laços, quer seja com os alimentos, com quem nos ajuda a cozinhar, quer seja depois com quem partilha connosco as refeições. E este espaço é importante, muito também por isso,” explicou Nuno Piteira Lopes, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, na inauguração desta cozinha.
Este é um espaço que permite a vivência em comunidade, e permite a preparação de refeições pelas pessoas daquela zona, utilizando alimentos colhidos na Horta Comunitária deste bairro. Assim, S. Domingos de Rana, e em especial a Associação Realiza, ganha mais uma forma de fortalecer o sistema alimentar da comunidade local, associando uma forte componente comunitária à expressão “da horta ao prato.”
Além de servir como espaço para os eventos programados, a Cozinha Comunitária estará disponível para uso autónomo pelos residentes, promovendo a troca de experiências e o fortalecimento dos vínculos sociais. Este ambiente será fundamental para incentivar a cooperação, contribuindo para o desenvolvimento da identidade comunitária e para a transmissão intergeracional de conhecimentos e práticas tradicionais relacionadas com a alimentação.
Também Carlos Carreiras, presidente da autarquia, e os vereadores Carla Nunes Semedo, Frederico Nunes, José D’Almeida e Diana Vale marcaram presença na inauguração desta cozinha comunitária que vem juntar a comunidade à volta de algo tão importante nas nossas vidas: a comida e o ato de cozinhar.
Neste dia, em parceria com o CascaisFoodLab, foi preparada, pelo Chef João Lopes, um almoço para a comunidade, que pode disfrutar do resultado da primeira confeção naquela cozinha.
Esta cozinha foi cofinanciada no âmbito do projeto FoodCLIC, através do programa Horizonte Europa, que visa apoiar o desenvolvimento de políticas alimentares em contexto urbano, contribuindo para a criação de ambientes alimentares urbanos resilientes e com reduzidas emissões de carbono, que permitam o acesso justo a alimentos saudáveis, produzidos localmente e de forma sustentável.
