Combater as espécies invasoras através da sensibilização e capacitação de técnicos. O projeto STOPennisetum, lançado pela WWF, tem como objetivo alertar para as problemáticas das espécies invasoras Pennisetum villosum e Pennisetum setaceum, duas espécies predominantes nas regiões de Lisboa e do Algarve. Ao terem uma alta capacidade de propagação, estas espécies eóticas invasoras tornam-se uma ameaça para a natureza e para as pessoas.
O STOPennisetum vem assim contribuir para aumentar o conhecimento de técnicos na área dos jardins, sensibilizando para as questões destas plantas. Em Cascais já decorreram duas ações de capacitação junto dos técnicos da autarquia e da CERCICA, de forma a dar o mote para o arranque deste projeto no concelho.
Pennisetum villosum
É uma pequena erva de folhas planas, com flores reunidas em pequenas plumas esbranquiçadas com um aspeto peludo. As sementes são dispersas pelo vento, pela água, pelos animais, entre outras formas que facilitam a invasão. As sementes podem permanecer viáveis no solo cerca de um ano. Tolera condições desfavoráveis, incluindo solos secos e pouco férteis.
Pennisetum setaceum
É uma erva vivaz que forma tufos densos com folhas finas e flores reunidas em espigas largas, plumosas e vistosas. Cresce rapidamente e produz muitas sementes dispersas pelo ar, pela água, pelos animais, pelos seres humanos e por correntes de ar provocadas pela passagem de veículos. As sementes podem conservar-se viáveis no solo até sete anos. É muito resistente ao fogo, que inclusive promove a sua regeneração. Resiste bem à seca, a altas temperaturas e tolera diferentes tipos de solo, crescendo até em pequenas fendas de asfalto.
O projeto STOPennisetum da ANP|WWF tem o financiamento do Fundo Ambiental e conta com o apoio da Universidade de Coimbra, em parceria com a Câmara Municipal de Cascais e a Câmara Municipal de Loulé.
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