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Ainda vai a tempo de ver o vídeo do evento inaugural do iREC!

 

Já estão disponíveis, em Cascais, as dez máquinas onde os cidadãos podem depositar as embalagens de bebidas em troca de prémios.

O evento de lançamento decorreu a 14 de janeiro, e contou com a participação de Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Inês Costa, Secretária de Estado do Ambiente, e Joana Balsemão, Vereadora da Qualificação Ambiental e Estrutura Verde, Alterações Climáticas, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, Cidadania e Participação.

Em cada máquina, por embalagem devolvida, seja de vidro, plástico ou metal, é emitido automaticamente um talão QR Code, com a atribuição de pontos que deverão ser convertidos na aplicação CityPoints Cascais. Quantas mais embalagens depositadas, maior o número de pontos adquiridos, que podem ser trocados, via CityPoints Cascais, em prémios ou experiências oferecidas pelo município: batismo de cavalo ou de segway, passeio de burro com guia, visita a museu, pista de arborismo, palhinhas de aço inoxidável, escovas de dentes em bambu, entre muitos outros.

Os cidadãos podem encontrar as máquinas no emblemático Mercado da Vila de Cascais e também em algumas lojas Auchan, Continente, E. Leclerc, LIDL e Pingo Doce, no concelho de Cascais (ver mapa).

Para Joana Balsemão, Vereadora do Ambiente da Câmara Municipal de Cascais, é preciso aumentar a taxa de reciclagem em Portugal. Não só para cumprir as metas nacionais e europeias como as que são necessárias para bem do planeta. Em Cascais, do ponto de vista das infraestruturas, as nossas metas estão cumpridas (temos 893 pontos de recolha seletiva) mas, mesmo assim, estamos aquém das metas de reciclagem. Por isso apostamos no projeto iREC – Inovar na Reciclagem para ir mais longe e temos como objetivo recolher por mês um milhão de embalagens para a reciclagem.

Segundo Luís Capão, Presidente do Conselho de Administração da Cascais Ambiente: O projeto iREC – Inovar na Reciclagem pretende promover a economia circular, uma vez que os resíduos têm valor e podem ser reintroduzidos na cadeia económica como novos produtos, evitando assim o consumo de mais recursos naturais. Tem também a pretensão de promover uma mudança de comportamentos em relação ao consumo de bebidas em recipiente de uso único devido ao impacto que estes têm para o planeta e, em particular, para a redução da pegada ecológica coletiva e individual.

Financiado pelos EEA Grants, e com o apoio do Ministério do Ambiente, este projeto pioneiro irá recolher dados que serão objeto de análise por parte da Faculdade Nova SBE. Os estudos têm como objetivo avaliar o impacto ambiental e económico do projeto e contribuir com informação detalhada para a futura obrigatoriedade da implementação destes sistemas em Portugal já em 2022.