Na Horta comunitária da Casa do Alecrim, oito parcelas serão atribuídas a instituições locais, dando oportunidade a pessoas com mobilidade reduzida e com trissomia 21, poderem cultivar, cuidar e colher produtos biológicos. Uma das parcelas desta horta será trabalhada exclusivamente por utentes do Centro de Dia da Casa do Alecrim, unidade destinada ao apoio de pessoas portadoras de Alzheimer.
Para Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais, “ Entregar mais uma horta comunitária, com a particularidade de possibilitar que hortelãos, que não só são utentes da Casa do Alecrim, que sofrem de Alzheimer, juntamente com doentes com trissomia 21, juntamente com a comunidade do bairro, é uma forma de passar para a comunidade em geral que o ser diferente, merece o nosso respeito, a nossa tolerância, encontrando nessas diferenças uma força, para nós próprios vencermos obstáculos”.
Fernanda Carrapatoso, Diretora Técnica da Casa do Alecrim, salientou ainda que “ é possível uma pessoa com demência criar novas memórias”, tendo estas atividades um efeito terapêutico visível.
Um dos aspetos importantes destas hortas comunitárias é a “vertente cultural, de interajuda, onde todos os estrados sociais e gerações, podem conviver ”, salientou Nuno Piteira Lopes, vereador da Câmara de Cascais, na inauguração da horta comunitária do Bairro Irene.