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O município de Cascais inclui, nos equipamentos que possui no seu património, 2 espaços de grande dimensão, onde produz, gere e mantém a maior parte do material vegetal que planta nos seus espaços verdes.

Localizados em terrenos privilegiados do ponto de vista da exposição solar e abrigo de ventos, ambos têm dimensões generosas e que permitem à autarquia a preparação, desde a colheita de sementes ou estacas, de árvores, palmeiras, arbustos e herbáceas, que posteriormente aplica na construção ou manutenção dos jardins e parques do concelho.
Seja em Vale Cavalos, na encosta Sul da Serra de Sintra, ou na Ribeira dos Mochos, em pleno coração de Cascais, 14 operários da DGEV – Divisão de Gestão da Estrutura Verde, responsável pela gestão dos viveiros municipais, trabalham diária e arduamente na reprodução, maturação e crescimento, rega e transporte de milhares de plantas. Com áreas de 24’500 e 12’400 m2, respetivamente, estes dois espaços dedicados à produção vegetal têm recursos hídricos próprios e utilizam-nos com o devido cuidado e rigor, não se tratasse de um bem precioso e cada vez mais escasso.
Através da rega manual, com meios automatizados ou mais artesanalmente, por meio de sistemas de irrigação tradicionais, a água chega às plantas na quantidade precisa e necessária, para que se desenvolvam saudáveis, mas resistentes e resilientes, preparando-as para uma vida na via pública, onde nem sempre e devido a condicionantes que não conseguimos controlar – vento, exposição solar, vandalismo, a disponibilidade hídrica pode vir a reduzir-se.
Por uma questão de rentabilização e sustentabilidade dos recursos, a produção e manutenção das plantas em viveiro é feita diferenciadamente nos dois locais. Em Vale de Cavalos, encontramos as árvores e palmeiras. Na Ribeira dos Mochos, as restantes categorias de plantas.
A produção das plantas ornamentais, qualquer seja o porte em adulto, rapidez do crescimento ou local de destino, começa sempre pela colheita de uma semente, estaca ou tufo de caules a partir de uma planta – mãe. Por vezes de dimensões muito reduzidas, como as sementes de coníferas, dos Cupressus, ou de maior visibilidade ou colorido, por exemplo a semente da Estrelícia, ou das estacas mais lenhosas – Hortências ou tenras, como as das Tuias, na ocasião própria do ano, são colocadas na terra, em vaso, floreira ou diretamente no solo, para iniciarem o processo de germinação ou enraizamento.
A terra que as recebe é devidamente preparada para ter as condições ideais de porosidade, retenção de água e ausência de sementes de infestantes, para que a nova planta possa iniciar, sem interferências que dificultem as primeiras fases – e mais sensíveis da sua vida, que pode durar alguns meses – as Petúnias, a dezenas ou centenas de anos, caso se trate, por exemplo, de um Carvalho ou uma Oliveira.
Após a germinação e enraizamento, cada planta inicia um processo de aumento de número de folhas, caules, ramos e raízes. Dependendo da espécie, poderão, ao longo da sua estadia em viveiro, mudar de vaso ou local dentro dos viveiros, por diversas vezes. Serão ainda adubadas, podadas e apoiadas por estruturas construídas. Tudo para as tornar mais fortes, bem estruturadas e com maior profusão de flor.
Mais tarde, distribuídas por talhões para “engordarem”, as plantas vão esperar o momento certo para brilhar: a colocação num jardim!
Nos jardins, vão crescer, enraizar, aumentar a copa, florir e emanar aromas, frutificar, abrigar e alimentar aves, pequenos mamíferos e insetos, receber os seus ninhos e esconder estruturas menos vistosas e criar sombra e cenários agradáveis à vista de todos os que, diariamente visitam os espaços verdes municipais.